domingo, 29 de janeiro de 2012


Go.

O maior problema é saber como prosseguir, se vale a pena trocar uma bicicleta por um belo carro.
o carro é rápido, confortável, leva mais gente do que uma bicicleta, dá para curtir músicas, e chegar em tempo, ou antes do tempo. A bicicleta é desconfortável, porém ajuda a pessoa a ser menos sedentária, a bicicleta se muito andar, deixa-nos cansados com gotas de suor, faz com que tomemos chuva, sol e vento empoeirado, na bicicleta não se pode levar mais de uma passageiro ainda sim em péssimas condições.
Porém se escolher seguir de carro, verei a vida passar rápido, não poderei levar todos que desejei comigo e não terei tempo para o resto, ficarei acomodado e músicas nunca serão o suficiente para meu prazer, e por fim, chegarei mais cedo, perderei etapas para ter que espera no ponto oque eu poderia ter esperado na vida.
E a bicicleta, talvez também não me trará muitas vantagens, eu posso me apegar a ela e querer correr muito, não parar para apreciar nada e nem dá atenção a ninguém, ficarei tão cansado que pararei de apreciar a chuva, o sol, e tomarei raiva do vento que atrapalhará meu destino, na bicicleta serei tolo, abandonarei pessoas essenciais e levarei apenas uma comigo que no momento me parecerá suficiente, mais não será porque nenhuma pessoa vem completa, então carregar apenas essa pessoa vai ser difícil e cansativo, e talvez eu também a deixe no caminho.

Parei um pouco, sentei na calçada, e observei que todos esses pensamentos me vieram quando estava no meu mais sublime transporte de que eu tanto reclamo: meus pés, que sempre me proporcionou os melhores momentos da minha vida, desde quanto os machucava pulando corda e brincando de elefante colorido no meio da rua, eles me tiravam de muita enrascada quando era pego de surpresa no quintal do vizinho pegando emprestado algumas mangas; e estando chovendo posso correr não para fugir, mais entre as gotas, chutar a água que faz poça na rua que não é calçada; em um belo dia ensolarado eles descansarão e apreciarão o dia, além de uma boa música, terei um bom livro, e tempo. Posso levar comigo todos e ninguém, quem preferir me acompanhar sempre, poderá, quem precisar parar vai ficando pelo caminho, e aqueles que poucos minutos são suficiente, também terei tempo. Assim eu vou pegando carona com a vida, assim eu vou sem muita pressa mais com muita luta, observando sorrisos, secando e distribuindo lágrimas, passando corretamente por cada etapa. No final quando chegar no ponto, irei ler a placa por qual sempre esperei ... Go. Então saberei que já aprendi o suficiente para continuar. Vá, vá em frente.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Insônia

O medo bate de novo na porta, e minha vida parece não está tendo nenhum sentido. Estou passando horas sentada na cama pensando comigo mesma oque farei daqui pra frente, e penso, penso, penso... E nada consigo colocar em prática, sinto falta de um apoio, algo ou alguém que me pegue pelo braço e me diz: anda temos muito pra fazer, a luta não acabou. Mais esse algo ou alguém não aparece, e oque fazer agora em meio esse desânimo que está me afetando?!

Tenho ficado em silêncio procurando soluções para todos os "problemas" que estão em pauta na minha cabeça. De início pareço achar todos, mais coloca-los em prática que fica meio complicado. A dor do nada me atormenta tanto que 3:00h  ainda estou nesse dilema entre meus próprios pensamentos, não vem sono, nem sonhos, apenas a realidade que parece não ser compatível com meus desejos. Isso é frustante!

Minha mente vai ficando cheia, e eu não consigo colocar em ordem minhas ideias, o maior exemplo disso é este texto que vai se tornando incoerente a cada palavra que vem vindo e eu vou escrevendo. E oque é pior pra mim. Vou parar por aqui cansei de tanta bobagem, e provavelmente quando colocar toda a minha bagunça no lugar não terei mais tempo de escrever, escrever textos para eu mesma ler.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

As cores, figuras, motivos


As coisas não precisam mudar, mais precisamos de novas regras e infelizmente a minha é querer ficar um pouco sozinha pelo menos nesse instante. É olhar nossas fotografias, ver o vento que sopra deixando nossos cabelos bagunçados, e um ar de descanso entre nós, sempre nós. Ponto de apoio, secador de lágrimas, instantâneas mãos sobre os cabelos, sorrisos, motivos para ser feliz, talvez tudo fique na fotografia. Fique junto com minha coleção de globos de neve, meus velhos livros que já não leio mais e que sempre terão um significado em minha história; nossas fotografias junto com o tempo vão sendo apenas fotografias. 
Voltaremos a ser nós dois, quando o dia não passar de retrato, e a neve do meu globo colorir as fotos e mensagens coladas na parede, descrevendo tudo que fui  e não quero ser mais; porque sonhar e apenas sonhar me custou caro.





quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Banquete




Eram grudados um ao outro fisicamente e o amor de Eros permanecia entre eles.
Foram separados porque o amor denota a liberdade,
Sendo isso confirmado pelos deuses e pelos homens, uma lei da vida;
Não lembrarás mais um do outro, e a distância impedirão de se encontrarem, por um longo tempo,
Uma metade está se sentindo bem, e ela não tem nenhum remorso sobre isso, ela se julga está apaixonada e absolutamente feliz, até que começa a surgir as brigas e privatizações, que impedem esse relacionamento de progredir.
E as metades começam a querer ser todos, buscando o todo em outras partes... E o mundo começa a ter graça, pois é assim que as pessoas começam a criar vínculos umas com as outras;
Trocam-se novos olhares, sorrisos, e o destino já fez seu papel de bom samaritano;
Eles se apegam, começam a se sentir verdadeiramente bem, um necessita da companhia do outro para continuar, e as estrelas para os dois agora serão sempre as mesmas...
Veja só encontraram as suas metades, sempre perceberão que são um só, mais nunca saberão que foram um só ser.

(pensamentos ligados aos de Platão)

Como Pães


Saiu de casa, passou na padaria comprou pães e um café que deixou derramar em um senhor que entrava na padaria bebendo um capucino,oque ela jamais imaginaria era que seria fraca e voltaria a comprar pães ir pra casa, e deixá-los sobre a mesa.

Com os olhos embaçados sem conseguir abri-los direito por causa da luz que o celular emitia, ele olhou as horas, 00:12 já estava tarde, não havia nenhuma ligação e nenhuma mensagem de texto; pegou no celular mais duas vezes, chegou até a abrir a caixa de saída para mensagens, mais logo bloqueava o teclado e se virava no travesseiro. Acostumou a ser teimoso e achar que ela sempre iria voltar, afinal todos voltavam para ele. Ele não era nenhum pouco modesto ao falar de si mesmo, e ao se gabar pelo que já tinha construído, não poderia negar que realmente era um rapagão esforçado e incrivelmente sedutor, e os elogios nunca acabavam por aí.

Na estrada o calor não a deixa em paz, deve ser pelo sentimento de arrependimento, de vontade de voltar, de ouvir a voz que a deixa tão bem e consolada, ou colocar um fone no ouvido e ficar apenas o observando, uma trilha sonora de fundo para o apreciar. Mas ela se sentia melhor que isso, ninguém vive apenas de carinho, ninguém merece ilusão, e ela se deu conta que estava se apegando ao grande mestre do ilusionismo, e a vida dela era encarada com realidade e pés firmes. Já são 00:36, e ela ainda está no mesmo lugar, em meio a uma dilema sem fim de seguir ou voltar, mas para ela as horas pareciam não passar, alí no mesmo lugar, o frio começou a chegar avisando a ela que o tempo acabou, ela sentiu saudade do cobertor e dos braços que a esquentavam e se foi.

Dois dias se passam e a saudade se torna incontrolável... O celular toca " amor ", ele atende e ela diz: - Abre a porta. com um abraço ele fala:- Preciso de você! Os olhares se cruzam, ela chora por saber que no fundo ela sempre vai voltar, não está faltando só ela pro mundo ficar perfeito, não é só dela que ele precisa.

Em um dia normal, sem nada de extraordinário, ela vai sair para comprar pão, encontrar com alguém que vai dizer a ela que parece que ela não tem dormido muito bem, oferece a ela uma xícara de capucino e a observa a cada gole, diz que já fazia algum tempo que há via comprando pão, e cada dia os pães eram diferentes, ela sorriu, que para ela isso não significava nada.


Chegou em casa encontrou ele pronto para seu cotidiano, colocou os pães na mesa para comer, trocaram carícias e o dia continuou...


No outro dia, ela torna a padaria, pede os seus pães, e reencontra com o senhor que a olha e diz: -Tão bela e tão presa! ela parece não gostar muito do ditado e o olha com uma cara de simpatia e logo depois a fecha. O senhor torna a puxar conversa:
- A vida é bem mais do que pães no café da manhã.
ela tenta o ignorar mais volta a olhá-lo irritada e responde com ironia:
- A vida é bem mais do que mexer com uma mocinha que tem idade pra ser sua neta! por incrível que pareça ela não se virou e continuou a olhar aquele senhor que tinha naquele olhos azuis uma resposta.
- Se você fosse minha neta não a deixaria comprar pães diferentes todos os dias, procurando em um novo sabor de pão alguma coisa que possa a ajudar mudar, ela estaria tão feliz com a vida que acostumaria a comprar sempre mesmos pães porque não iria querer que nada saísse do lugar.
Ela senti que isso a toca profundamente e com voz rouca proclama:
-Não se pode deduzir minha vida através de miseráveis pães. e sai uma lágrima do seu olho.
- Não se pode mesmo, mais pode-se deduzir através dos seus olhos de insônia, e do gole como toma uma xícara de capucino. Isso que usei são apenas metáforas, mais isso que você está sentindo é sua vida. Ela chorou e saiu sem saber que seria o ultimo dia que veria seu avô que nunca tinha conhecido antes.


Chegou em casa, colocou os pães sobre a mesa, pegou a sua bolsa e nunca mais voltou.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O anjo mais velho

      Enquanto houver você  do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar...



  Há vejo chegar todo dia do trabalho, ela me parece exausta como se não aguentasse nem mais falar, contudo quando volto a olhá-la ela está com livros na mão como alguém incansável. Reparo nela desde muito novinha, primeiro queria um dia me arrumar como ela e colocar aqueles lindos saltos que dava toda elegância e destreza a ela, o tempo foi passando eu fui crescendo, só que ela também, por isso nunca parei de querer ser igual a ela. Certo dia sendo eu leiga no assunto dei a ela uma noticia de que ela tinha passado no vestibular, eu nem sabia o que era um vestibular, e fiquei sem saber porque tanto ela chorava de alegria, a partir desse momento em diante aos poucos ela foi me explicando tudo e eu fui percebendo cada vez mais o quanto ela era de se admirar;  o pouco tempo que ela tinha ela me ajudava e me ensinava diversas coisas sobre o mundo. Daí já me vi sentada em uma mesa com ela debatendo vários assuntos e colocando minha opinião, ela já sabia que eu tinha crescido, e eu ainda sabia que não tinha me tornado igual a ela; porque no fundo eu nunca me permiti isso, pessoas como ela não merecem cópias, serão sempre únicas, por esse motivo que ela mesma costuma dizer que sou do contra, porque enquanto eu sou criativa, ela é prática; eu me magoou com palavras, ela resolve tudo para mim com palavras; eu sei sonhar e mesmo não concordando com meus sonhos ela me ajuda a realizar; Ela gosta de todos perto que pra ela é perfeito, e minha perfeição é ver tudo longe, porque para mim a saudade demonstra amor; eu duvido sempre, enquanto ela sempre da novas chances; eu choro por achar que estou sozinha e ela chora pra mostrar que está comigo;  nas nossas discussões de determinados assuntos eu não abro mão da ultima palavra, oque ela não sabe é que eu observo cada palavra que ela diz e guardo tudo pra mim, e na próxima discussão já adquiri experiência com ela mesma;  agora quase sempre chegamos em um denominador comum. Ultimamente ela tem me visto chegar cansada e enfiando a cara nos livros, ela me distrai um pouco e eu há vejo saindo com um ar de orgulho,  só que não dei a ela a oportunidade de me ver chorar de alegria e a fiz chorar junto comigo. Certo dia eu sem querer ter notícias do assunto, eu fico sem entender porque ela está chorando tanto de alegria e ela me explica que viu meu nome na lista de aprovados no vestibular e vendo ela feliz assim por mim eu percebi mais do que nunca que ela era uma MULHER de se admirar. Temos tantas diferenças e buscamos distintos ideais, mais o melhor sentimento que cultivo em mim é ter orgulho da minha irmã mais velha, é ter a minha irmã mais velha, é poder saber que posso contar com ela, e que para mim não há maior felicidade do que quando olho oque escrevo e vejo que até nisso eu tenho um pouco dela. Eu sei que isso é amor, porque de uma certa forma eu aprendi a amá-la, não como obrigação de irmã, mais como pessoa. Mais que fique claro que toda vez que ela me perguntar se está linda, eu responderei: - Impossível!




Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar...                





Anos Luz





Dizem que quando olhamos para o céu, é como se estivéssemos vendo o passado; segundo os cientistas a luz que estamos visualizando já foi emitida há milhões de anos, sendo que não existe nada comparável a  velocidade da luz. Isso é para que entendamos o tamanho do espaço, mais deixando a ciência, eu sempre tive a certeza de olhar o céu e ver o passado, a gente se perde nele, é como se estivéssemos tão perto, mais nunca ousei tentar tocá-lo, porque pra mim ele sempre foi o passado, não há quem olhe para o céu e não se lembre de algo, uma cena, como se as estrelas fossem um projetor de sonhos que se realizaram e se foram, ou nunca foram realizados, porém basta fixar mais seus olhos ao céu, chegar um pouco mais perto, que ele realiza nossos sonhos, as estrelas soam como guizos e conversa conosco dizendo que tudo é real, pena que isso dure tão pouco, e não é sempre que acontece, infelizmente nunca para muitas pessoas. Ao longo do tempo estudando as velhas escolas literárias, li um poema de Billac que dizia que só quem ama pode ouvir estrelas; No entanto as ouço e ainda não sei oque é amor.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Verdade

Criei esse blog por dois motivos basicos e super importantes para mim: o primeiro sendo bem sincera foi porque sempre achei que ter um blog e fazer textos me ajudaria a melhorar em redações, pois sou uma adolescente em faze de vestibular que está precisando muito aprender a se expressar em palavras escritas; dois  porque comecei a me interessar bastante por temas sociais, e sendo mais sincera ainda estou com sentimentos de "comunismo", é infelizmente tem sido uma das unicas coisas a qual tenho me dedicado a aprender, o "infelizmente" que usei é porque isso significa que decidi me aprofundar em um assunto para esquecer algo que me magoou, eu tenho mesmo essa mania de no fim achar que a única coisa que sei fazer é estudar.Mas afinal como já disse Che Guevara " O conhecimento nos faz responsáveis''


Isamara Mendes

Deve ser porque cresci



Acho incrível como nunca deixei, desenhos, ursos, coleções e agendas de lado, não foi isso que deixei para fingir que crescia e estava amadurecendo, eu sempre tive um costume inevitável de querer mostrar a todas pessoas que eu achava que me magoavam que eu iria crescer, eu sempre costumei fugir dessas pessoas, querer ficar sem encontrá-las por um bom tempo, e depois me renovar, é incrível mais isso realmente acontecia, talvez isso me tenha feito crescer mesmo, mais ultimamente tenho pensado muito sobre isso e concluído que não é legal, tenho parado mais um pouco, só um pouco de sempre associar minha felicidade ao futuro e longe de muita gente, aos poucos estou parando de ser controladora, deixando esse sentimento de posse pra depois, abrindo realmente os olhos porque eu percebi, eu percebi não, me falaram o quanto eu começo dar valor as pessoas cedo e começo as admira-las quando elas nem me notam direito; Alguns de meus sonhos podem esperar, porque eu ainda não sei se eles me pertencem; tem tanta coisa ao meu redor que pode esperar, e as vezes me expresso de uma forma como se eu já fosse tão vivida e não tivesse mais tempo para fazer tudo que quero, são esses meus novos atos que me tem feito procurar pessoas que eu as chamava de insuportáveis isso por nada conhecer ainda, hoje vejo que insuportável era eu e meus amigos metidos; Há dois dias atrás mesmo todos falando como eu já viajava sozinha, como eu já parecia uma universitária falando, ainda predominava em mim lá no fundo, um querer enorme de ser como peter pan, hoje embora com dor admitir já não tenho tanta certeza disso(que meu melhor amigo nunca leia essas palavras); Mais eu comecei mesmo a ter uma certa responsabilidade de agir sem ninguém pedir, dizer oque realmente quero e fazê-los concordar comigo, tenho aprendido a gostar do que eu gosto mesmo, como ler e  aprofundar mais no assunto, me encantar e admirar personagens que realmente existiram, verdadeiros herois, confesso que até já agradeci a Deus  por eles terem existidos, criticar vilões...  Eu ainda preciso falar muito sobre tudo que está me interessando no momento... Eu vou falar !


Isamara Mendes

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vivendo o realismo



Caminhando e cantando e seguindo a canção... Ouvi pela primeira vez esse son quando tinha meus 8 anos, achei tudo oque dizia nela lindo e também gostei da melodia, e quando chegou meus 17 anos tornei a ouvi-la de uma forma diferente no colégio, e não conseguia imaginar como quase ninguém nunca a tinha ouvido. Embora anteriormente não entendesse do que se tratava eu nunca a tira-la da cabeça, sempre a lembrava quando ouvia algo do tipo. Hoje ouço cada verso e me dói, quando Vandré começa a falar, eu não estou mais no mesmo lugar, eu estou no meio da multidão, de mãos dadas e tudo que eu quero é liberdade, eu consigo ouvir minha voz que grita no meio da multidão e sai mais alta do que todas, meus olhos derramam tudo que meu coração está sentindo e eu não consigo me segurar, tudo que eu quero é continuar, e cada vez mais me parece que tudo está mudando, e que o novo mundo já chegou. A música acaba, olho para minhas mãos que estão grudadas uma nas outras, meus olhos vermelhos e meu rosto todo molhado. Porque depois de tanto tempo e de tantas mortes, ainda ha muita injustiça e sofrimento, eu por minha vez continuo achando que a música a cada vez que é cantada, estamos mudando algo que todos pensam ser imutável, estamos lembrando e honrando cada corpo, cada alma que se findou naquele momento. Sim eu ainda faço das flores meu grande refrão e acredito nas flores vencendo um canhão. 

Isamara Mendes