segunda-feira, 25 de junho de 2012

O dia pacífico em que passei na cama

Com uma xícara de "chocolate quente" na mão, sentada na cama, cobertas nas pernas e computador no colo, o filme vai passando e eu lembrando que ainda tem mil coisas pra fazer, mas está tao frio, bem aquele friozinho que atravessa a roupa de leve e que a gente precisa se encolher toda no cobertor. Continuo com meu filme, havia tempos que nao parava para assistir filmes, principalmente de romance, parece que quando está frio ficamos mais carentes, daí que me veio a vontade de assisitr; pensamentos começam a me incomodar. Olha eu como estou, em pleno São João, grande feriadão, e estou aqui sozinha com uma xícara na mão, jamais pensei que isso fosse acontecer por tão cedo; sinto que já não tenho amigos no sentido exato da palavra, já não peço mais ajuda a minha família e isso faz com que todos se afastem cada vez mais de mim, tento conversar com alguém para apenas distrair nem é para desabafar, mas acho que as pessoas adivinham o meu estado de espírito depressivo.


Me convenso logo que isso é bobagem e que tem muita coisa a fazer, começo resolvendo a lista interminável de exercício de bioestatística, e minha cabeça dói ao lembrar que tem mais três listas de outras disciplinas a ser feitas. Amanhã nem terei tempo mesmo para pensar nisso. No fundo, tudo está apenas acumulando. Assim eu vou vivendo, ou deixando de viver.